Mulheres buscam aulas de luta em Itapetininga para melhorar condicionamento físico e autodefesa

  • 18/05/2025
(Foto: Reprodução)
Público feminino tem procurado aulas de luta para melhorar o condicionamento físico e também para se protegerem de uma possível agressão. Número de mulheres que praticam artes marciais aumenta em Itapetininga A procura de mulheres por esportes de luta tem aumentado de forma significativa em Itapetininga (SP). Segundo uma academia da cidade, o número de alunas matriculadas nas modalidades cresceu mais de 50% no último ano. O principal motivo, segundo as praticantes, é a busca por condicionamento físico e também por técnicas de autodefesa. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp “Os golpes que podem ser usados na defesa pessoal para mulheres, como chave de braço, mãos, que a gente pode estar usando. Infelizmente, a gente vê bastante aumento de violência, de abuso, então, elas querem estar preparadas”, afirma Tamires Cristine Eufrásio, instrutora das aulas. Procura por aulas de defesa pessoal aumenta mais de 50% entre mulheres do interior de SP Reprodução/TV TEM A força que vem das mãos, pernas e do corpo todo é uma forma de se proteger. A tática colocada em prática é baseada no jiu-jitsu, arte marcial japonesa que usa golpes para imobilizar e derrotar o oponente. Ana Cláudia Rodrigues, assistente financeira, descreve que as aulas também servem para criar novos ciclos sociais. “Eu acredito que seja muito importante para essa interação social, novas amizades. No meu caso, foi por orientações médicas e tem sido maravilhoso na minha vida”. A força que vem das mãos, pernas e do corpo todo é uma forma de se proteger Reprodução/TV TEM “Quando a gente começa a praticar a arte marcial, a postura automaticamente muda, então, para um possível ‘predador’, quando ele vê que você tem uma postura que estar atenta, previne uma situação de possível abuso”, continua. Em 2024, de janeiro a dezembro, 35.590 mulheres foram vítimas de agressão registadas como lesão corporal dolosa, quando há intenção de ferir, no interior de SP, segundo dados de violência contra mulher da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP). O número aumentou 30% comparado com 2023. Enquanto 138 mulheres foram mortas vítimas de feminicídio no mesmo ano. Já em 2024, 160 mulheres foram assinadas. Houve um aumento de 16% entre um ano para o outro. Os golpes da arte marcial podem ser usados na defesa pessoal para mulheres Reprodução/TV TEM Flávia Maximovitz já conhecia o esporte por influência da família. “Através do meu esposo e filho que já são praticantes. Eu gostava muito e queria aprender uma defesa pessoal, mas não me sentia tão a vontade de participar do misto”. “Quando abriram a turma só para mulheres, eu me interessei e comecei a fazer em janeiro e me apaixonei. Traz mais autoconfiança, flexibilidade, alongamento, condicionamento físico. Eu perdi 5kg praticando”, comenta. Flávia afirma que procurou o jiu-jitsu para a defesa pessoal. “Porque a técnica domina a força, principalmente quando o agressor não tem conhecimento, tanto que o mestre fala que é para gente usar a técnica, se livrar [da situação] e correr, nunca ficar medindo força com o agressor. Para nós, mulheres, o jiu-jitsu pode salvar vidas”. Violência contra mulher: como pedir ajuda Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2025/05/18/mulheres-buscam-aulas-de-luta-em-itapetininga-para-melhorar-condicionamento-fisico-e-autodefesa.ghtml


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